Como saber se a criança tem autismo: Sinais importantes para identificar o transtorno!
Você tem percebido algo diferente no comportamento do seu filho e está se perguntando se pode ser autismo? Não se preocupe, você não está sozinho. Muitas famílias têm dúvidas sobre os sinais do transtorno do espectro autista, e isso é completamente normal.
Neste texto, vamos conversar sobre os sinais mais comuns que podem indicar que a criança tem autismo. Lembre-se: quanto mais cedo você identificar os sinais, mais rápido poderá buscar apoio e oferecer o melhor desenvolvimento para a criança. Vamos descobrir juntos os primeiros sinais que merecem a sua atenção!
Como saber se a criança tem autismo
Vamos explorar os primeiros sinais que podem indicar que uma criança está no espectro autista. Se você tem dúvidas sobre o desenvolvimento do seu filho, ou simplesmente quer entender melhor como identificar esses sinais, continue a leitura. O diagnóstico precoce faz toda a diferença, e é sempre bom estar atento aos detalhes!
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Dificuldade na comunicação verbal e não verbal
Uma das primeiras áreas a se observar é a comunicação. Muitas crianças com autismo apresentam dificuldades tanto na comunicação verbal quanto na não verbal. Elas podem não começar a falar na idade esperada, ou podem ter um vocabulário limitado, utilizando palavras curtas ou repetitivas. Algumas crianças falam de maneira mais formal ou usam palavras de uma maneira incomum, o que pode chamar a atenção dos pais.
Além disso, pode haver uma falta de compreensão das expressões faciais ou dos gestos que geralmente usamos para nos comunicar. Se a criança não utiliza gestos simples como acenar para dar tchau ou apontar para objetos, isso pode ser um sinal de que ela está tendo dificuldades em interagir de maneira convencional com as pessoas à sua volta. Uma dificuldade comum também é entender a entonação da voz. Por exemplo, pode ser difícil para a criança perceber quando alguém está feliz ou bravo, apenas observando o tom de voz ou as expressões faciais.
Foto: Reprodução
Interações sociais limitadas
O autismo também pode afetar a forma como a criança interage com os outros. Crianças com TEA frequentemente têm dificuldades em fazer amigos e em se envolver em brincadeiras com outras crianças. Elas podem preferir ficar sozinhas ou brincar de maneira solitária. Isso não significa que elas não gostem de estar com outras crianças, mas sim que elas têm dificuldades em entender as regras não ditas das interações sociais. Pode ser comum que a criança evite o contato visual durante conversas ou simplesmente não demonstre muito interesse nas interações.
Além disso, a resposta social dela pode ser inesperada ela pode não responder quando alguém chama seu nome ou pode reagir de maneira desproporcional, como se estivesse confusa ou assustada. Ela também pode não compreender bem quando alguém está expressando emoções, como tristeza ou felicidade, por meio de um sorriso ou expressão facial.
Comportamentos repetitivos
Comportamentos repetitivos são bastante comuns em crianças com autismo e podem ser um sinal importante. Muitos desenvolvem uma necessidade de realizar atividades ou movimentos repetidamente, como bater palmas, balançar o corpo, ou até mesmo girar objetos. Essas ações podem ajudar a criança a se acalmar ou lidar com situações que a deixam desconfortável. Além disso, muitas crianças autistas desenvolvem interesses intensos por certos objetos ou tópicos, e esse interesse pode ser bem fixo.
Por exemplo, a criança pode brincar por horas com a roda de um carrinho, ignorando o resto do brinquedo, ou pode se concentrar em um objeto específico, como um botão ou um pedaço de tecido. Elas também podem ter uma grande preferência por manter rotinas rigorosas, e mudanças na rotina podem causar angústia e frustração. Se algo foge ao que foi planejado ou se há uma mudança no ambiente, a criança pode reagir de maneira mais intensa, demonstrando ansiedade ou raiva.
Respostas incomuns a estímulos sensoriais
Crianças com autismo frequentemente apresentam respostas diferentes aos estímulos sensoriais, como sons, luzes e texturas. Algumas podem ser extremamente sensíveis a certos sons, como o barulho de um aspirador de pó ou o som de um secador de cabelo. Esses sons podem fazer com que a criança fique agitada ou tenha um “overload” sensorial, o que a deixa desconfortável. Por outro lado, algumas crianças com autismo podem não reagir a estímulos sensoriais de maneira típica. Elas podem não perceber dor, frio ou calor de forma que a maioria das pessoas percebe, ou podem ter um limiar de dor mais alto.
Além disso, elas podem desenvolver preferências específicas por certos tipos de sensações físicas por exemplo, podem se acalmar ao sentirem o toque de um tecido específico ou ao brincarem com água. Por isso, é importante observar como a criança reage aos estímulos do ambiente para entender melhor suas necessidades e garantir que ela esteja confortável em sua rotina.
O que fazer?
O importante agora é saber dar o primeiro passo para garantir que seu filho receba todo o apoio necessário. Vamos explicar o que você pode fazer a partir de agora para entender melhor o que está acontecendo e buscar a ajuda certa. Fique tranquilo, estamos aqui para ajudar!
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Anote os Sinais
Faça uma lista dos comportamentos ou preocupações que você tem observado. Isso ajudará quando for buscar a ajuda de um especialista. Quanto mais informações você fornecer, melhor.
Consulte um Pediatra
Leve seu filho ao pediatra para uma avaliação inicial. O pediatra pode te direcionar para um especialista, como um neurologista ou psicólogo, que fará uma avaliação mais detalhada.
Avaliação Profissional
Em alguns casos, o pediatra pode recomendar uma avaliação comportamental com profissionais especializados em autismo. Uma avaliação completa pode incluir testes específicos para ajudar no diagnóstico.
Pesquise e Informe-se
Quanto mais você souber, mais preparado estará para lidar com a situação. Leia sobre o autismo e busque grupos de apoio de pais que estão passando pela mesma situação.
Dicas de como lidar com esse diagnóstico
Receber o diagnóstico de autismo pode ser um momento confuso e até angustiante para muitos pais. No entanto, entender como lidar com essa notícia é fundamental para oferecer o melhor apoio ao seu filho e à sua família. Aqui, reunimos algumas orientações que podem tornar esse processo mais suave e proporcionar uma base sólida para o desenvolvimento do seu filho.
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Aceite os sentimentos que surgem
O diagnóstico de autismo pode desencadear uma série de emoções, como tristeza, raiva, negação ou medo do futuro. Essas emoções são naturais. A aceitação de seus sentimentos é o primeiro passo para lidar com a situação de forma saudável. Lembre-se de que o autismo não define seu filho ele é único e tem muitas qualidades e potencial.
Eduque-se sobre o autismo
A melhor maneira de entender o que seu filho está passando é se educar sobre o autismo. Ler livros, assistir a vídeos, e procurar informações em sites confiáveis pode ajudar a compreender os diferentes aspectos do transtorno. Isso fará com que você se sinta mais preparado para apoiar seu filho e se conectar melhor com ele.
Procure suporte profissional
O diagnóstico de autismo muitas vezes vem com uma série de recomendações de terapias e tratamentos. Terapias como fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicoterapia comportamental (como ABA) podem ser muito benéficas. Trabalhe de perto com esses profissionais para garantir que seu filho tenha o apoio adequado para seu desenvolvimento.
Construa uma rede de apoio
Ter o apoio de amigos, familiares e outros pais de crianças com autismo pode fazer uma enorme diferença. Participar de grupos de apoio online ou presenciais pode ajudá-lo a se sentir menos isolado e fornecer dicas práticas para o dia a dia. Compartilhar experiências com outras pessoas que estão passando por situações semelhantes pode ser reconfortante e educativo.
Foque nas habilidades e no potencial
Embora o autismo possa trazer desafios, muitas crianças com esse transtorno têm habilidades extraordinárias em áreas específicas, como música, matemática, artes ou memória. Ao apoiar seu filho a explorar suas forças e interesses, você o ajudará a ter uma vida mais rica e gratificante. Celebre suas vitórias, mesmo que pareçam pequenas.
Crie uma rotina estruturada e previsível
Crianças com autismo muitas vezes se beneficiam de uma rotina estruturada, pois isso proporciona uma sensação de segurança. Estabeleça horários fixos para refeições, atividades e sono. Isso ajuda a reduzir a ansiedade e a promover comportamentos mais tranquilos.
Seja paciente e flexível
Cada criança com autismo é única, e o processo de aprendizagem pode ser mais lento em algumas áreas. Seja paciente e flexível. Nem todas as estratégias funcionarão para todas as crianças, então tente diferentes abordagens para encontrar o que melhor ajuda seu filho. E, lembre-se, o progresso pode ser gradual, então comemore cada pequeno avanço!
Pratique a autocuidado
Cuidar de si mesmo é essencial para que você consiga cuidar de seu filho da melhor forma possível. Reserve um tempo para relaxar, fazer algo que você goste e recarregar suas energias. Se necessário, considere procurar apoio psicológico para lidar com a carga emocional que pode surgir.
Comunique-se de forma clara e simples
A comunicação é uma área onde muitas crianças com autismo podem ter dificuldades. Falar de maneira clara, direta e simples ajuda muito. Utilize gestos, imagens, e outros meios visuais que possam ajudar seu filho a entender melhor a comunicação.
Valorize as pequenas conquistas
Cada conquista é um passo significativo no desenvolvimento de seu filho. Se ele aprender a fazer algo novo, celebre! Mesmo as pequenas vitórias merecem ser comemoradas, pois elas mostram o esforço e a evolução de seu filho.
Ajude seu filho a desenvolver habilidades sociais
A socialização pode ser um desafio para muitas crianças com autismo. Incentive o seu filho a interagir com outras crianças, de acordo com o seu nível de conforto. Atividades em grupo e jogos simples podem ser boas maneiras de ajudá-lo a aprender habilidades sociais de forma gradual.
Mantenha uma comunicação aberta com a escola
Se o seu filho está frequentando a escola, é importante manter um diálogo aberto com os educadores e profissionais da instituição. Compartilhe informações importantes sobre o diagnóstico e as melhores maneiras de apoiar o seu filho dentro do ambiente escolar.
E aí, gostou?
Se você leu até aqui, esperamos que o artigo de hoje tenha sido de grande ajuda, se gostou, não se esqueça de deixar o seu comentário logo abaixo!
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Perguntas frequentes
Qual a idade ideal para diagnosticar o autismo?
O diagnóstico de autismo pode ser feito a partir dos 2 anos, mas o mais importante é observar os sinais desde os primeiros meses de vida. Alguns comportamentos, como dificuldades em interagir socialmente ou falta de comunicação verbal, podem aparecer mais cedo. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais cedo é possível iniciar terapias e intervenções, o que pode fazer uma grande diferença no desenvolvimento da criança. Se você notar qualquer comportamento atípico, é recomendável procurar um especialista para uma avaliação, mesmo que seu filho seja ainda bem pequeno.
O autismo tem cura?
O autismo não tem cura, mas a boa notícia é que com o acompanhamento adequado e terapias específicas, como fonoaudiologia, terapia ocupacional e terapia comportamental, a criança pode desenvolver habilidades que a ajudem a lidar melhor com o dia a dia. O tratamento não é uma "cura", mas sim uma forma de apoiar a criança a desenvolver seu potencial ao máximo, lidar melhor com suas dificuldades e viver de forma mais independente, sempre respeitando seu tempo e suas características individuais.
O que causa o autismo?
Não há uma causa única e definida para o autismo, mas estudos apontam que o transtorno é causado por uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Isso significa que fatores genéticos podem predispor a criança ao autismo, mas influências ambientais, como a exposição a certas substâncias durante a gestação ou problemas no desenvolvimento do cérebro, também podem desempenhar um papel. Embora muitas teorias tenham sido levantadas ao longo do tempo, a ciência ainda está em busca de respostas mais definitivas.
Como posso apoiar meu filho diagnosticado com autismo?
O apoio à criança com autismo deve ser constante e baseado em compreensão. O primeiro passo é se informar sobre o transtorno, para entender suas necessidades e ajudar no desenvolvimento de habilidades. As terapias são essenciais e devem ser realizadas com o acompanhamento de profissionais qualificados. Em casa, procure ser paciente, manter uma rotina estável e proporcionar um ambiente tranquilo, que favoreça o aprendizado e a comunicação.